Hoje, dia 8 de outubro, é comemorado no Brasil o Dia do Nordestino.
A data foi instituída em 2009, em homenagem ao centenário do nascimento de Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, poeta popular, compositor e cantor cearense. Além disso, trata-se também de uma homenagem ao célebre Catulo da Paixão Cearense, maranhense de São Luís e autor da famosa música “Luar do Sertão”.
O “Dia do Nordestino” foi criado em São Paulo, por ser a cidade onde vive o maior número nordestinos de todo o Brasil (com exceção do próprio Nordeste, claro). Apesar dos milhares de migrantes que chegam a São Paulo todos os dias, não havia até então uma data em que a comunidade pudesse comemorar e se reunir. Além disso, a lei é um modo de diminuir o preconceito sofrido por muitos nordestinos que migram para o sul do país, mostrando o valor cultural e social do nordeste brasileiro.
A cultura popular do Nordeste é um dos maiores traços do Brasil em sua verdadeira essência.
Esses conjuntos de práticas e tradições são expressados através de
festas, mitos, lendas, crendices, costumes, danças, superstições e
outras tantas formas de manifestações artísticas do povo. Todos os anos, milhões de turistas vindos de outros estados e países escolhem a região como destino de suas férias. Isso porque, além das inúmeras belezas naturais, o Nordeste possui uma essência só sua, repleta de tradições e símbolos típicos. O artesanato, a música e a comida são os maiores exemplos.
No artesanato, rendas, redes tecidas à mão, bordados,
cerâmicas, palhas, vime, objetos de argila coloridos, de madeira ou de
coco são alguns dos artefatos produzidos por artesões nordestinos.
Com muita habilidade e paciência, esses profissionais confeccionam
verdadeiras obras primas que são vendidas para turistas do mundo todo.
Já a música é representada pelo forró, maracatu, axé, repente etc.
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