Neste 7 de outubro, comemora-se o Dia do Compositor. E quando se trata da Música Popular Brasileira se torna quase impossível enumerar os tantos talentos. Alguns tornaram-se imortais, como Pixinguinha. Alfredo da Rocha Vianna Filho nasceu em 1898, e foi um dos músicos mais importantes da fase de estruturação da MPB. Ao contrário dos artistas intuitivos, conhecia a técnica musical e fazia arranjos. Aprendeu a tocar flauta ainda pequeno e com 14 anos, já era diretor de harmonia de rancho carnavalesco.
Quando completou 17 anos, Pixinguinha tocava em orquestras, cinemas, cabarés e teatros e, aos 19, era orquestrador. Era um talento nato. Aos 22 anos de idade, formou o famoso conjunto "Os Oito Batutas", grupo de virtuosos improvisadores de fazer inveja a qualquer conjunto de jazz. Este conjunto se apresentou durante seis meses na França, fazendo grande sucesso. Pixinguinha era, então, o maior flautista do Brasil. Nos anos 40, Pixinguinha perdeu a agilidade nos dedos e trocou a flauta pelo saxofone, instrumento que identifica o compositor para as gerações mais novas. É autor, entre outras, das músicas "Rosa", "Sofres Porque Queres", "Nostalgia do Luar", "Mentirosa", "Soluços", "1 a 0" e "Lamento". No entanto, sua música de maior sucesso é "Carinhoso" a qual compôs em 1923, e o inesquecível João de Barro, também um dos maiores nomes da MPB, colocou a letra quatorze anos depois.
Pixinguinha faleceu aos 76 anos na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, no dia 17 de fevereiro de 1973, quando seria padrinho de um batizado. Foi enterrado no Cemitério de Inhaúma
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